quinta-feira, 9 de julho de 2009

JUREMA PRETA

Sinônimos populares: calumbi, jurema braba; tepezcohuite (México)
Nome botânico: Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.
Sinônimos botânicos: Mimosa hostilis (Mart.) Benth.; Mimosa limana Rizzini; Acacia tenuiflora Willd.
Família: Leguminosae
Subfamília: Mimosoideae
Significado dos nomes populares: De jú-r-ema, que significa espinheiro suculento.
Descrição da planta: Árvore com cerca de 5-7 m de altura, com acúleos esparsos. Caule ereto ou levemente inclinado, casca de cor castanha muito escura, às vezes acinzentada, grosseira, rugosa, fendida longitudinalmente, entrecasca vermelho-escura. Ramificação abundante e, em indivíduos normais, de crescimento sem perturbação, acima da meia-altura. Ramos castanho-avermelhados, esparsamente aculeados.
Folhas compostas, alternas, bipinadas, com 4-7 pares de pinas de 2-4 cm de comprimento. Cada pina contém 15-33 pares de folíolos brilhantes, de 5-6 mm de comprimento.
Flores alvas muito pequenas, dispostas em espigas isoladas, de 4-8 cm de comprimento.
O fruto é uma vagem pequena, tardiamente deiscente, de 2,5 a 5 cm de comprimento, de casca muito fina e quebradiça quando maduro. Contém 4-6 sementes pequenas (3-4 mm), ovais, achatadas, de cor castanho-claro.
A madeira tem alburno castanho-avermelhado-escuro e cerne amarelado, é muito pesada (densidade 1,12 g/cm3), de textura média, grã direita, de alta resistência mecânica e grande durabilidade natural. A planta tem raiz pivotante e também raízes superficiais, embora menos do que outras plantas da caatinga.
Ocorrência e amplitude ecológica: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, na caatinga e no carrasco. Ocorre também no México.


Madeira: muito resistente, empregada para obras externas, comomourões, estacas e pontes, para pequenas construções, rodas, peças de resistência, móveis rústicos. Fornece excelente lenha e carvão de alto valor energético.
Medicina caseira: o pó da casca é muito eficiente em tratamentos de queimaduras, acne, defeitos da pele e esfoladelas causadas por pressão. Tem efeito antimicrobiano, analgésico, regenerador de células, febrífugo e adstringente peitoral. As folhas são usadas com as mesmas finalidades.
PSICOATIVIDADE: A casca da raiz tem efeitos psicoativos. O principal ingrediente ativo nesta parte da planta é N,N-DMT, e há também uma pequena quantidade de beta-carbolinas (De acordo com Raetsch, 2005). Algumas fontes indicam a presença de 5-MeO-DMT.
Veterinária popular: o efeito cicatrizante serve também nos animais domésticos e a planta é usada em lavagens contra parasitas.
Restauração florestal: planta pioneira e rústica, é especialmente indicada para a recuperação do solo, combater a erosão e para a primeira fase de restauração florestal de áreas degradadas. Pode ser usada para restauração florestal de matas ciliares.
Sistemas agrotlorestais: sendo a jurema-preta uma forrageira palatável para todos os animais domésticos, ela é indicada para a composição de pastos arbóreos, onde oferece forragem verde durante muito tempo na estação seca, podendo esse período ser estendido rebaixando a planta. Os galhos espinhentos servem para construção de cercas de ramo. Por manter boa parte da folhagem durante a estação seca, a jurema-preta tem um importante papel de sombreamento para animais e para o solo.
Abelhas: espécie muito importante para fornecimento de néctar e pólen para as abelhas, especialmente durante o período seco.
Forragem: as folhas e vagens são procuradas pelo gado bovino, caprino e ovino. É uma das plantas da caatinga que primeiro se revestem de verde logo depois das primeiras chuvas.
Aplicações industriais: usada em produtos cosméticos nos EUA, Itália e Alemanha, em loções para o couro cabeludo, sabonete, xampu e condicionador. A casca é empregada para curtir couros.
Por Danielle Barros

sábado, 27 de junho de 2009

A riqueza do Umbuzeiro



O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, copa em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) - túbera ou batata - conhecida como xilopódio que é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras. O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas (casca externa morta que se destaca); as folhas são verdes, alternas, compostas, imparipenadas, as flores são brancas, perfumadas, melíficas, agrupadas em panícula de 10-15cm de comprimento. O fruto - umbu ou imbu - é uma drupa, com diâmetro médio 3,0cm, peso entre 10-20 gramas, forma arredondada a ovalada, é constituído por casca (22%), polpa (68%) e caroço (10%). Sua polpa é quase aquosa quando madura. Semente arredondada a ovalada, peso de 1 a 2,0 gramas e 1,2 a 2,4cm de diâmetro, quando despolpada. O fruto é muito perecível.

O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas. A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas). 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro. A frutificação inicia-se em período chuvoso e permanece por 60 dias. A sobrevivência do umbuzeiro, através de tantos períodos secos, deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em períodos críticos de água.
O umbuzeiro cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar seco, de dias ensolarados, e noites frescas. Requer clima quente, temperatura entre 12ºC e 38ºC, umidade relativa do ar entre 30% e 90%, insolação com 2.000-3.000 horas/luz/ano e 400mm a 800mm de chuva (entre novembro e fevereiro), podendo viver em locais com chuvas de 1.600 mm/ano. Vegeta bem em solos não úmidos, profundos, bem drenados, que podem ser arenosos e silico-argilosos. Evitar plantio em solos que estejam sujeitos ao encharcamento.


UTILIDADES DO UMBUZEIRO


Vários órgãos da planta são úteis ao homem e aos animais:

Raiz

Batata, túbera ou xilopódio é sumarenta, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; criminosamente é arrancada e transformada em doce - doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarréica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível.

Folhas

Verdes e frescas, são consumidas por animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos) e por animais silvestres (veados, cagados, outros); ainda frescas ou refogadas compõem saladas utilizadas na alimentação do homem.

Fruto

O umbu ou imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. A industrialização caseira do umbu sugere os seguintes produtos:- Fruto maduro: polpa para suco integral, casca para obtenção de pasta, casca desidratadas ( ao sol ou forno) e moídas para preparo de refrescos, xarope;- Fruto "de vez" (inchado) ou verde: umbuzadas, pasta concentrada, compota;- Fruto verde (figa): umbuzeitona, doce de umbu;- Casca do caule: remédio;- Folhas: salada da folha verde e salada refogada da folha.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mandacaru



Científico: Cereus jamacaru
Nome popular: Mandacaru
Família: Cactaceae
Origem: América do Sul - Brasil - na caatinga do semi-árido brasileiro.
Porte: até 10 metros de altura.
Flores: outubro - Frutos: Dezembro.
Características: Cactácea de porte arbóreo, o mandacaru é uma das plantas mais características do semi-árido nordestino. O tronco é grosso e muito ramificado, recoberto de espinhos longos. A forma como se ramifica lembra um candelabro, o que lhe vale a inclusão no gênero dos Cereus, que em latim significa Cirio = vela. As flores são grandes e brancas e se abrem à noite. O fruto é formado por bagas vermelhas, com polpa branca, comestível, mas de sabor fraco, insípido. É possível retirar tábuas de até 30 cm de largura dos seus troncos, que são utilizadas em finalidades diversas na construção civil local. Existem também qualidades medicinais que podem ser encontradas em toda a planta, no tratamento de doenças respiratórias e outras. No litoral é comum encontrar outra espécie, a Cereus pernambucencis.
O mandacaru por ter água no caule e nos espinhos pode resistir a períodos de forte estiagem no sertão, tornando-se uma solução para os problemas que a seca traz.
Solo: nativo e cultivado nos solos mais pobres, pode ser encontrado até mesmo sobre rochas, onde haja apenas uma fina camada de areia. Resiste a muitos meses de estiagem e aos rigores da seca do sertão nordestino de nosso país, de alimento para o gado.
O valor ornamental da planta é reconhecido por sua utilização em praças e parques em diversas cidades nordestinas.
Ao lado, a beleza da flor do mandacaru. Existe um dito popular, de quando o mandacaru floresce na seca é sinal que a chuva chega no sertão e de que haverá fartura logo em seguida. Essa flor abre-se apenas por uma noite.
Por Danielle Barros

CACTOS

Animais e plantas são adaptados aos locais onde vivem pois, de outra maneira, não resistiriam. Os cientistas acreditam que por um processo chamado evolução, os seres vivos se diversificaram e, assim, puderam ocupar os mais diferentes ambientes. Alguns grupos de plantas se tornaram especialistas em viver nas regiões secas, entre os quais estão os cactos – plantas da Família das Cactáceas. Mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, eles conseguem permanecer verdes e vigorosos. Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas, atraindo insetos, pássaros e até morcegos! Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos (com dois centímetros de altura, por exemplo) ou ter até dez metros de altura.

Embora sejam adaptados à vida em áreas secas, no Brasil, podemos encontrar cactos em diversos tipos de ambientes. No Nordeste temos o mandacaru, uma espécie que simboliza a região. Ao longo do litoral, nas restingas, os cactos fazem parte da paisagem, já que resistem ao sol forte e ao calor excessivo das areias nos meses de verão.
Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos, como as palmas, ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.

CURIOSIDADES SOBRE OS CACTOS

  • A origem do nome: o termo 'cactos' foi usado há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus. Em seu trabalho chamado Historia Plantarum, ele associa o nome cacto à plantas com fortes espinhos. Embora os cactos possam ter formas diversas, ainda hoje associamos a idéia de que são plantas com muitos espinhos.
  • Nem todas as plantas que mantêm água dentro da sua estrutura são cactos. Essa característica também é comum às plantas suculentas. A diferença é que os cactos têm apenas caule e espinhos e as suculentos também têm folhas e nem sempre espinhos.
  • Todos os cactos florescem, porém algumas espécies só dão flores após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer.
  • Algumas espécies dão frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.
  • Cactos podem viver até 200 anos e alcançar 20 metros de altura (como o Cornegia gigantea, originário dos EUA e México). Mas também existem espécies minúsculas. A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
  • Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco.
  • No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.
  • Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas.
ROMERO FREIRE

domingo, 21 de junho de 2009

VOCÊ SABIA QUE...

Dárdano de Andrade-Lima (1919-1981) foi um dos maiores botânicos e fitogéografos pernambucanos, que tanto conhecimento trouxe para a botânica e a fitogeografia de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil de uma maneira geral.

Por Zélia Maria.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

PLANTAS TÍPICAS DA CAATINGA


A caatinga ocupa uma área de 734.478 km2 e é o único bioma exclusivamente brasileiro. Isto significa que grande parte do patrimônio biológico dessa região não é encontrada em outro lugar do mundo além de no Nordeste do Brasil.
As plantas da caatinga possuem adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis, caules suculentos etc. Todas essas adaptações lhes conferem um aspecto característico denominado xeromorfismo (do grego xeros, seco, e morphos, forma, aspecto). No bioma são comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos estão presentes em muitas espécies vegetais. Nos cactos, por exemplo, eles são folhas que se modificaram ao longo da evolução, fazendo com que a perda de água pela transpiração seja menor.
Duas adaptações importantes à vida das plantas nas caatingas são a queda das folhas na estação seca e a presença de sistemas de raízes bem desenvolvidos. A perda das folhas é uma adaptação para reduzir a perda de água por transpiração e raízes bem desenvolvidas aumentam a capacidade de obter água do solo. Os cactos são muito representativos da vegetação da caatinga. Mas não são os únicos representantes. Mesmo com o curto período de chuvas, existe uma variedade de espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru, a coroa-de-frade, o xique-xique, o umbuzeiro e a aroeira. Algumas poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na época da seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema.

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/biomas/caatinga.html



Gostei muito de falar sobre esse tema, pois, além de aprender mais sobre a região de minha cidade natal, me veio à memória a minha infância, quando ia passar as férias escolares no sítio de meu pai e que na estrada um pouco abaixo da minha casa tinha um pé de juazeiro e que a noite morria de medo ao passar por ele, pois, segundo a lenda local era mal assombrado. Bons tempos aqueles que me remetem a eternas saudades do meu velho e amado pai. Zélia Maria.









Manguezais


Os manguezais povoam a costa de muitas zonas tropicais e subtropicais do mundo como coluna vertebral de um ecossistema que sustenta uma imensa biodiversidade. Sendo encontrados ao longo de todo o litoral, sendo constituídos pelas principais espécies de mangue: Rhizophora mangle (mangue vermelho); Laguncularia racemosa (mangue branco); Avicennia schaueriana (mangue preto, canoé); Conocarpus erectus (mangue de botão). E segundo site www.portalsaofrancisco.com : Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona costeira. É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e econômico. Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura do mar. Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno. A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo assim a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa. As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas. Porém seu futuro está ameaçado pelo desmatamento e degradação de seu hábitat. Os manguezais são florestas compostas de árvores chamadas mangues, cuja informação na Internet também é encontrada pela palavra em inglês "mangroves". Devido ao seu desenvolvimento em zonas com abundância de água, o ecossistema gerado por estas florestas é conhecido como terras úmidas. De acordo com o site onde se explica a taxonomia destas árvores, há cerca de cem espécies com a denominação de "mangue", todas pertencentes a famílias de plantas vasculares. Resistentes ao sal, os mangues habitam as margens do mar, em zonas de estuário. As árvores, que têm uma lenha muito apreciada, costumam ter parte de seus troncos e suas raízes sob a água. As árvores produzem nutrientes que permitem o florescimento de grande quantidade da vida aquática, terrestre e aérea. A perda do ecossistema provoca redução da biodiversidade, causa erosão na costa e afeta a qualidade das águas, segundo alertam organizações que promovem a conservação dos manguezais e seu uso sustentável. Na Internet, algumas destas organizações realizam intensas campanhas para salvar os manguezais.